Desde domingo (20), o tráfego na Avenida São Marçal e outras
vias de trânsito intenso na região do João Paulo tiveram o fluxo alterado pela
Prefeitura de São Luís com o objetivo de diminuir os engarrafamentos, melhorar
a mobilidade e dar mais segurança para condutores e pedestres. Poucos dias após
as mudanças quem mora, trabalha e trafega pela área já aponta as melhorias.
De acordo com Diego Baluz, secretário da SMTT, as mudanças
realizadas no trânsito do João Paulo, principalmente no entorno na feira e na
saída da Rua 05 de janeiro, já estão gerando as melhorias pretendidas para o
local, que é a redução do congestionamento nos horários de pico. “As alterações
contam com a compreensão dos condutores que trafegam na região, visto que
exigem mudanças de deslocamento em algumas vias. Mas nesse aspecto, além da
sinalização, a população pode contar com a presença dos nossos agentes que
estão orientando durante 30 dias todos condutores que trafegam tanto na avenida
São Marçal, quanto nos cruzamentos, retornos e vias auxiliares, explicou.
Valter Costa Júnior, 40 anos, trabalha há 9 anos como
guardador de carros na Rua Riachuelo, uma das principais vias do João Paulo.
Segundo ele, o tráfego na rua era caótico. “Os motoristas só sabiam passar aqui
em alta velocidade ou na contramão e quase ninguém respeitava o pedestre”,
disse.
Com as mudanças feitas pela Prefeitura, a via recebeu nova
sinalização horizontal e vertical para disciplinar o fluxo de veículos e os
pontos de estacionamento. Para o guardador de carros as alterações foram
positivas. “Apesar de serem poucos dias e as pessoas ainda estarem se
adaptando, a gente já percebe melhora. Os motoristas estão mais atentos e a
gente já nota diminuição nas manobras que podem causar acidentes”, afirmou.
Quem também destacou as melhorias no tráfego da via foi o
vendedor Paulo Roberto Santos, 42 anos. De acordo com ele, eram comuns os acidentes
no cruzamento com a Praça Duque de Caxias. “Quase todos os dias algum
motoqueiro derrapava ou colidia contra um carro no cruzamento da rua com a
praça. O trânsito engarrafado atrapalhava até o comércio porque os clientes
tinham dificuldade para estacionar. Essa nova sinalização está fazendo a
diferença”, comentou.
Outro ponto do bairro onde as modificações melhoraram a
rotina dos motoristas foi na Rua 05 de Janeiro. Com a mudança, a rua passa a
ter as duas pistas de mão única, a partir do Centro de Hematologia e
Hemoterapia do Maranhão (Hemomar) até a feira do João Paulo. Desse modo, a
saída dos condutores para a Avenida São Marçal, agora, está sendo feita tanto
pela pista direita, sentido Centro, quanto pela pista esquerda, sentido
Filipinho.
O vigilante Luís Sérgio Ferreira, 42 anos, costuma fazer
compras frequentemente no bairro e a Rua 05 de Janeiro faz parte da sua rota.
“As mudanças feitas ali foram muito positivas. Mesmo a gente tendo que fazer um
percurso um pouco mais longo, agora, por causa do desvio que fizeram, o tempo
de deslocamento é menor que antes, quando a gente ficava preso na rua,
esperando o trânsito fluir”, informou.
As alterações promovidas pela SMTT no trânsito da Avenida São
Marçal e vias do entorno têm como intuito corrigir um problema antigo de fluxo
de veículos na região, que é caracterizado pelo grande movimento comercial,
destacando-se a tradicional feira do bairro João Paulo.
Geraldo Júnior, 39 anos, morador do bairro, garante que as
mudanças feitas pela SMTT estão deixando o tráfego mais seguro. “Antes o risco
de acidente era alto. Agora os motoristas estão mais atentos, principalmente
por causa da presença dos guardas de trânsito”, comentou.
As intervenções no João Paulo contemplam o trecho que
compreende desde a rotatória do Batalhão de Infantaria de Selva (24° BIS),
seguindo a extensão da Avenida São Marçal, até o retorno no bairro Filipinho e
tem como foco a alteração de fluxo de veículos da Rua 05 de Janeiro, em frente
à Feira do João Paulo.
Até que as mudanças estejam consolidadas na rotina dos
condutores, agentes de trânsito permanecerão em trechos estratégicos para
coordenarem o fluxo de veículos e orientarem os condutores. A previsão, segundo
a SMTT, é a de que as equipes fiquem por um período de 30 dias.