Em mais uma notícia de repercussão nacional negativa, o pré-candidato apoiado pelos dinistas, o vice-governador Felipe Camarão (PT), foi citado no jornal Folha de São Paulo, no início da semana, com “pouco respaldo da direção do partido”.
Desde junho, com o vazamento de mensagens por meio de whasapp, de um diálogo com um blogueiro, citando a deputada estadual Mical Damasceno (PSD), Camarão vem desidratando nas pesquisas, sendo mantido pré-candidato ao Governo por mera falta de opção no escasso grupo que até hoje briga por uma espécie de espólio político do ministro do STF e ex-governador Flávio Dino.
Na época, as conversas vazadas traduziram para o eleitorado, além da violência política de gênero, uma personalidade apequenada e infantil, pelas próprias palavras vulgares. O blogueiro, conhecido como Landim, escreveu para o vice-governador: “Mical descendo o cacete em você aqui, chefe”. “Yess”, respondeu Camarão. “E só falou coisa doida. Agora os comentários no (blog) Marrapá estão todos contra ela kkkk”, disse. “Até a voz dela é feia. Parece histeria. Imagina comendo essa doida? Eu não fodo essa doida não kkk. Porque deve gemer e gritar feio. Até a voz dela é horrível”, digitou.
Até mesmo as pesquisas feitas por IA descrevem o vice-governador com “comentários improvisados e falas públicas que têm, segundo análises, provocado desgaste e não agradado parte da população, diminuindo a sua popularidade”.
A dificuldade em viabilizar a futura candidatura, acrescida ao desempenho ruim nas pesquisas, há vários meses, e diante do crescimento exponencial da pré-candidatura do secretário de estado Orleans Brandão, tem desanimado a oposição ao Governo. Felipe Camarão também não tem se destacado o suficiente para agregar algo de novidade ao eleitorado. Nem mesmo o fato de ser do partido do presidente Lula, o PT, tem representado alguma vantagem competitiva ao projeto de poder da esquerda maranhense.
Em conversas reservadas, a tropa de choque dinista, formada pelos deputados Othelino Neto, Rodrigo Lago, Carlos Lula e Márcio Jerry, já avalia que o nome do vice não vai decolar em 2026. Um dos mais afoitos já se assanhou, sugerindo o próprio nome, outras alternativas já foram colocadas em pauta para um eventual descarte de Camarão, no estilo “farinha pouca, meu pirão primeiro”.
Quem viver, verá.
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