Quatro escolas da rede pública municipal foram visitadas pelo
sindicato dos professores da rede municipal- Sindeducação , sendo elas: U.E.B Dr. Carlos Macieira (Bairro de Fátima); UEB
Professora Nielza Lima Matos (João Paulo) e a U.E.B Rivanda Berenice Braga –
todas da educação infantil.
O panorama atual das escolas da rede
pública municipal retrata o “compromisso” e a “responsabilidade” do Prefeito
Edvaldo Holanda Júnior com a capital Maranhense. O cenário é caótico e degradante
– o ensino se fragmenta diante da inatividade do prefeito e o mesmo se mantém
omisso e alheio a gravidade dos problemas educacionais.
A unidade escolar Rivanda Berenice
Braga (educação infantil) está sofrendo com os problemas de infiltrações
e as paredes das salas de aulas estão danificadas pela umidade. O aspecto da
escola está sendo favorecido pela união do conjunto educacional, que tem
mantido as manutenções do local.
A situação é ainda mais trágica nas
escolas Dr. Carlos Macieira e Professora Nielza Lima Matos, cujas
infraestruturas estão completamente comprometidas e os riscos só aumentam para
o corpo educacional.
Na U.E.B Professora Nielza Matos, toda a estrutura do
forro/telhado está comprometida, ao ponto de desabar e causar um sério acidente
ou até uma tragédia em sala de aula. Nessa semana, uma das salas foi isolada
devido a intensidade das goteiras, que acabaram provocando um pequeno incêndio
em um ventilador.
O problema de infiltração acontece em todo o prédio, sendo
que, alguns forros já estão inclinados – prontos para despencar a qualquer
momento e, mesmo, diante da gravidade, a professora permanece lecionando. Na
entrada da escola existe uma vala que acumula muita sujeira e também há água
parada – o que pode ocasionar a procriação dos mosquitos da dengue.
Apesar de situada em outra
localidade, a U.E.B Carlos Macieira representa o mesmo cenário de degradação do
espaço escolar. A escola da educação infantil, funciona em um prédio mal
projetado e fora dos parâmetros de segurança, tendo em vista, que a unidade
escolar possui duas escadas, onde as crianças tem pleno acesso.
Dentro desses parâmetros
desfavoráveis, as salas de aula não possuem ventiladores, o bebedouro não
funciona, o telhado está quase todo comprometido pela proliferação de cupim; as
instalações hidráulicas e elétricas sem funcionamento adequado. Essas
reivindicações já foram repassadas pelo diretor da escola, que também,
requisitou junto a Secretaria Municipal de Educação (SEMED), o encaminhamento
de um porteiro ou vigilante durante o dia, pois, há uma grande incidência de
assaltos nessa região.
“A estrutura da escola Dr. Carlos Macieira”,
inflige todos parâmetros de acessibilidade e segurança para as crianças. Onde
há crianças pequenas, não deve haver escadas, isso representa um grande
perigo”, destacou a diretora sindical, professora Isabel Cristina.
Em contato com o blog o sindicato informou que irá representar junto
a Promotoria Especializada em Defesa da Educação e, também solicitará a
avaliação da Defesa Civil nas duas unidades. “Essas escolas devem ser interditadas,
pois, os professores, alunos e funcionários estão correndo sérios riscos”,
pontuou a presidente do Sindeducação.
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