Marina Silva está muito propensa a aceitar a proposta para se refiliar ao PT e disputar as eleições do ano que vem, de acordo com fontes próximas à ministra do Meio Ambiente.
Como a CNN Brasil revelou no mês passado, as conversas entre Marina e o PT nasceram da ideia de construir uma chapa forte no maior colégio eleitoral do país, São Paulo, garantindo inclusive um palanque sólido para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
As negociações foram pausadas na virada do mês porque Marina foi hospitalizada com uma pequena fratura na coluna.
Mas a ministra se recupera bem e está trabalhando de casa. A ideia é que a negociação seja retomada na esteira dos preparativos para a corrida eleitoral.
A chapa tida como ideal, segundo fontes petistas envolvidas diretamente nas negociações, coloca Marina na disputa para o Senado por São Paulo, ao lado da também ministra Simone Tebet (MDB).
O PT quer convencer Fernando Haddad a se somar à chapa, com a candidatura ao governo de São Paulo.
Há especulações sobre uma candidatura de Marina à Câmara, caso tal chapa não se concretize. Mas a ministra, até segunda ordem, descarta a alternativa.
Nesta semana, a articulação do PT para atrair Marina de volta aos quadros da legenda ganhou um novo pano de fundo: o retorno da ex-senadora Heloisa Helena ao Congresso como deputada, na vaga aberta temporariamente com a suspensão de Glauber Braga.
Ex-integrante do PT e um dos quadros históricos da esquerda, Heloisa Helena é suplente do parlamentar e assumirá o mandato por seis meses.

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