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Entre o desequilíbrio e a prepotência, Camarão parte pra cima do governador Brandão




Felipe Camarão decidiu trocar o verbo “dialogar” por “atacar”. O que era pra ser mais uma edição do seu projeto “Diálogos pelo Maranhão”, em Tuntum, na última quarta-feira (28), terminou em um espetáculo de prepotência e desequilíbrio com torcida organizada.


Diante de uma plateia de cabos eleitorais e aplausos protocolados, o vice-governador perdeu o freio e partiu para cima do governador Carlos Brandão, a quem chamou de “mentiroso”. Disse ainda que o chefe do Executivo maranhense estaria pressionando e tentando comprá-lo para que ele renunciasse ao cargo de vice e desistisse de disputar o governo em 2026.


A performance teatral incluiu também críticas ao secretário de Assuntos Municipalistas, Orleans Brandão, o que mostra que o vice, além de mirar no topo, resolveu atirar nos flancos.


Nos bastidores, o episódio foi visto como um “ataque de estrelismo tardio”. Camarão, que já foi visto como um quadro promissor na política maranhense, parece hoje um personagem em busca de enredo, incapaz de aceitar que a política tem hierarquia, tempo e, sobretudo, compostura.


Enquanto isso, Carlos Brandão e Orleans seguem com a agenda administrativa inaugurando obras, anunciando investimentos e preferindo o silêncio de quem governa ao ruído de quem descompassa.


No fim, a pergunta que ecoa nos corredores é simples: quem precisa pedir renúncia a um vice que já renunciou ao equilíbrio há muito tempo?

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