A Assembleia Legislativa do Maranhão realizou, nesta sexta-feira (30), sessão solene em homenagem aos 50 anos do Boi de Morros, aos 40 anos da Companhia Barrica e, também, aos 30 anos do Boi de Sonhos. A iniciativa, proposta pelo deputado Wellington do Curso (Novo), teve como objetivo reconhecer a importância desses grupos para a preservação e valorização da cultura popular maranhense.
A solenidade contou com a presença de brincantes e representantes dos grupos culturais, entre eles a presidente do Boi de Sonhos, Leocilene Santos; o presidente do Boi de Morros, José Lobato; e o presidente da Companhia Barrica, José Pereira. O jornalista e pesquisador José Raimundo Rodrigues, figura de grande relevância para a cultura maranhense, também prestigiou a sessão solene.
Por meio do programa Raízes do Maranhão, José Raimundo contribuiu diretamente para a projeção de artistas e tradições locais, como o bumba meu boi, levando a riqueza cultural do estado para outros públicos e regiões.
Durante a solenidade, o Wellington do Curso destacou que os bois homenageados representam a memória viva das manifestações culturais do Maranhão. “Estamos celebrando a história, a resistência e o legado de quem mantém viva a identidade do nosso povo por meio da arte, da fé e da tradição. A homenagem é justa e foi aprovada por unanimidade nesta Casa”, afirmou Wellington.
Emocionada, a presidente do Boi de Sonhos agradeceu a homenagem. “Fico muito feliz em receber esse reconhecimento. É um sinal de que estamos fazendo um trabalho que toca o coração dos maranhenses”, declarou.
O presidente do Boi de Morros, José Lobato, também ressaltou a importância da homenagem. “É gratificante ser lembrado ainda em vida. Esse momento reforça a valorização da cultura e do nosso compromisso com a tradição”, disse.
Resistência
José Pereira, presidente da Companhia Barrica, também agradeceu à Assembleia e destacou a trajetória do grupo, que completa 40 anos dedicados a levar a cultura popular aos palcos com uma linguagem cênica própria, combinando música, dança e teatro. “Esse momento é de valorização do nosso trabalho e da resistência cultural que construímos ao longo de quatro décadas”, afirmou.
Ao final da solenidade, os grupos homenageados receberam placas comemorativas da Alema, em reconhecimento à sua contribuição para a cultura maranhense.
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