Os pólos de mandiocultura de São Luís
produziram no ano de 2021, cerca de 520 toneladas de mandioca. Este ano, a
previsão é de que a produção chegue a 600 toneladas. Com a intenção de manter a
tradição, estimular a produção e valorizar as atividades agrícolas das famílias
da Zona Rural de São Luís, com foco na mandiocultura, a Prefeitura de São Luís,
por meio da Secretaria de Agricultura, Pesca e Abastecimento (Semapa),
realizará o Primeiro Festival da Farinha de São Luís, de 19 a 31 de agosto.
O festival ocorre de 19 a 21 de
agosto, na comunidade Coquilho 1, na Praça Vitória da Conquista, das 16h às 20h.
Na ocasião, 20 comunidades vão expor produtos como farinhas d’água e seca e
derivados da mandiocultura em 20 barracas instaladas na praça. Cada uma das
comunidades apresentará, durante os três dias, quatro produtos locais derivados
da mandiocultura. Na ocasião acontecerá o concurso onde será escolhida a melhor
farinha natural.
Do dia 21 até o dia 31 de agosto, o
festival vai ocupar 10 mercados municipais de São Luís: Central, Tulhas,
Liberdade, Bairro de Fátima, Macaúba, Monte Castelo, Anil, Cohab, João Paulo e
Vila Palmeira. Esta etapa do festival vai contar com a participação dos chefs
de cozinha Rafael Bruno, Dolores Manzarra e Thanara Leão, que estão
acompanhando todo processo do evento, desde visitas às comunidades até a
orientação técnica aos produtores. Os chefs vão realizar aulas shows e fazer
receitas especiais com os donos de restaurantes, sempre às 10h.
Capacitação – A Semapa firmou
uma série de parcerias para o festival, com intuito de capacitar os produtores,
a exemplo da Embrapa que realizará o curso “Boas práticas de manejo de
mandiocultura”, dia 11 de agosto, na Agroindústria de Farinha, na vila
Conceição, no Coquilho1.
A previsão é de que aproximadamente
100 produtores de farinha das 20 comunidades participem do Festival da Farinha.
A produção de farinha de mandioca e seus derivados é a base econômica de
algumas famílias que moram nas comunidades da Zona Rural de São Luís. O
festival é importante para promover o desenvolvimento socioeconômico das
comunidades envolvidas, oportunizando também a venda dos produtos fabricados
pelas comunidades.
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