O vereador Beto Castro (Avante), de São Luís, confirmou nesta manhã, durante conversa com jornalistas na Câmara Municipal, que teve a sua residência, no Bairro de Fátima visitada por agentes da Polícia Federal na última sexta-feira.
No Maranhão, o trabalho, que figura como mais uma etapa da Operação Descalabro, realizada em 2020, teve como alvos principais os deputados federais Pastor Gildenemyr e Josimar de Maranhãozinho, ambos do PL.
Aliado de Maranhãozinho, que é pré-candidato ao Governo, Castro confirmou que um mandado de busca e apreensão foi cumprido em sua casa.
De acordo com ele, a busca ocorreu após a PF identificar uma transferência, no valor de R$ 15 mil, feita a ele por uma empresa ligada a Josimar no ano de 2020, quando o vereador conseguiu reeleger-se.
“Foi uma operação que acabou se estendendo a todo grupo do Josimar, ao qual eu faço parte. Graças a Deus a gente não teve nada ilícito para poder esconder. A gente entende que é um procedimento que acabou respingando em todos os seus aliados e a Polícia Federal foi, me fez uma visita, pediu coercitivamente para que pudesse fazer uma busca na minha casa, e a gente fez todo o procedimento de forma correta, abrimos as portas e graças a Deus não foi encontrado nada”, disse.
“O depósito, a gente estava na época de campanha e o mesmo fez o depósito como doação e foi justificado, tanto que minhas contas estão todas aprovadas. Eu tenho uma arma que é minha, por uma questão de segurança, por que eu moro num bairro periférico e a Polícia encontro essa arma e pediu para me conduzir e explicar a situação. Apresentei o registro, tudo certinho, e depois fui liberado. Acredito na inocência do Josimar. É um trabalhador nato e acredito que todas as acusações, eu acredito, que sejam perseguição política”, completou.
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