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Instituto Mulher Maranhense realiza panfletagem em São Luís


Criada para punir casos de violência doméstica e familiar contra mulheres, a Lei Maria da Penha completa 15 anos neste sábado (7). E para comemorar a data e conscientizar à população no que diz respeito a violência contra a mulher, o Instituto Mulher Maranhense, realizou, uma panfletagem na porta do Rio Anil Shopping. 

Segundo a presidente do órgão, Bárbara Soeiro, o objetivo é conscientizar a população para mudar os altos índices de violência contra a Mulher. 

“Sabendo que a informação é uma das maiores formas de se obter conhecimento, hoje realizamos uma ação, com panfletagem e diálogo, na entrada do shopping Rio Anil, com o objetivo de difundir direitos assegurados em Lei, destacando a importância que tem a Lei Maria da Penha no combate à violência contra a  mulher.

Sabemos que somente através da conscientização mudaremos esses índices altíssimo de violência e que  o respeito é fundamental pra qualquer relação humana”, disse. 

Não é de hoje que Bárbara Soeiro vem trabalhando em defesa da Mulher, a ex-vereadora da capital, foi a primeira Procuradora da Mulher da Câmara de São Luís. Em sua gestão, teve atuação destacada. Soeiro também pôde contar com o apoio dos vereadores Octávio Soeiro (Podemos) e Osmar Filho (PDT) e dos institutos Silvia e Mulheres resgatando vidas. 


Violência

Segundo a pesquisa “Visível e Invisível: a vitimização de mulheres no Brasil”, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, no último ano, uma em cada quatro mulheres acima de 16 anos diz ter sofrido algum tipo de violência ou agressão, no Brasil. A proporção corresponde a 17 milhões de mulheres vítimas de violência física, psicológica ou sexual.

As negras e mais jovens são proporcionalmente as maiores vítimas. Mais de uma em cada três mulheres, entre 16 e 24 anos, relata ter vivido algum tipo de violência. Entre as mulheres pretas mais de 28% delas disseram que sofreram agressões.

Origem da Lei Maria da Penha

O nome da lei homenageia Maria da Penha, que sofreu tentativa de feminicídio em 1983, ficando paraplégica. Até 1998, o agressor de Maria da Penha continuava em liberdade, e o caso ganhou repercussão internacional e foi denunciado à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA).

Em 2001, a OEA responsabilizou o Estado brasileiro por negligência, omissão e tolerância em relação à violência doméstica praticada contra as mulheres brasileiras.

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