Nesse ano, boieiros, brincantes, artistas, músicos e a organização da Festança Junina homenagearão a historiadora Kátia Bogéa, que foi servidora de carreira do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no Maranhão (Iphan/MA) de 1980 a 2015, tendo atuado como superintendente de 2003 a 2015. De 2016 a 2019 presidiu o Iphan. Nesse período O Instiuto experimentou uma dinamização das ações voltadas para a preservação do patrimônio cultural brasileiro sem precedentes na história do órgão.
O coordenador do evento, Mário Jorge Gonçalves, destaca avanços realizados por Kátia Bogéa no Maranhão, ressaltando que a homenagem é um justo reconhecimento ao trabalho da historiadora Kátia Bogéa, responsável por viabilizar junto ao Governo Federal e parceiros a revitalização de bens culturais, como o novo Complexo da Praça Deodoro, Praça Pedro II, Palacete Gentil Braga, Palácio Cristo Rei, Fábrica santa Amélia, Rua Grande e Engenho Central de Pindaré Mirim, entre outros.
PESQUISA HISTÓRICA
Em seu vasto currículo como servidora do Iphan/MA, Kátia Bogéa constam a pesquisa histórica para a instrução dos processos de tombamento da Casa das Minas, Fortaleza de Santo Antônio, Fábrica Santa Amélia, imagem sacra de São Bonifácio, e do Engenho Central de São Pedro em Pindaré-Mirim, reconhecidos como patrimônio cultural do Brasil. A historiadora também integrou a equipe que realizou o Inventário Nacional de Bens Móveis e Integrados em 45 municípios maranhenses sobre arte sacra e arquitetura religiosa.
Em sua gestão como superintendente do Iphan no Maranhão, o Tambor de Crioula e o Complexo Cultural do Bumba-meu-boi do Maranhão tornaram-se Patrimônio Cultural do Brasil. Como presidente do Iphan, deu encaminhamento ao processo que tornou o Complexo Cultural do Bumba-meu-boi do Maranhão Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. O pedido foi entregue ao Iphan em 2012, porém o processo não havia sido aberto.
0 Comentários