Campeã do Carnaval de São Paulo em 2017, a Acadêmicos do Tatuapé foi a quinta escola de samba a desfilar no sambódromo do Anhembi, em São Paulo, na madrugada deste sábado (10). Com o enredo “Maranhão, os Tambores vão Ecoar na Terra da Encantaria”, sendo calorosamente recebida pelo público que lotou as arquibancadas, a Tatuapé já é apontada como provável vencedora do desfile deste ano.
Madrinha da escola, a sambista e deputada estadual em São Paulo pelo PCdoB Leci Brandão evitou cantar vitória, mas comemorou o desfile. “Eu não costumo anteceder as coisas porque acho que não dá sorte”, disse ela, reconhecendo, no entanto, que foi um belo desfile. Leci declarou ainda tem medo de dizer que “seremos campeões”, porque outras escolas que irão desfilar neste domingo, e são escolas fortes. “Temos que ter humildade. Se for bi, ótimo”.
O samba-enredo da escola destacou a riqueza cultural e as belezas naturais do segundo maior estado nordestino. Da música, à culinária, passando pela história, lendas populares e religiosidade do seu povo. Devido ao baixo orçamento, a Tatuapé teve de reutulizar material do ano passado, segundo informou a Folha de São Paulo.
Com 26 alas, cinco alegorias e 3.200 integrantes, a Acadêmicos do Tatuapé teve um desfile sem contratempos, apesar de um sambódromo esvaziado com a saída da torcida da Mancha Verde, que a anteceder.
O grande destaque no desfile da Tatuapé foi a bateria, comandada por Higor Oswaldo da Silva, o Mestre Higor, que conseguiu introduzir a base do Reggae em sua batida. O ritmo jamaicano é um dos mais tocados em São Luís.
O que também chamou a atenção no desfile da agremiação foram os suntuosos carros, como o abre-alas que retratava a chegada dos franceses e holandeses ao Maranhão, trazendo elementos de poder e riqueza.
A Acadêmicos do Tatuapé conseguiu cruzou o sambódromo dentro do tempo, não interferindo na evolução da escola, fazendo um desfile que a coloca como favorita ao bicampeonato.
(Com dados da Folha e da Jovem Pan e imagens de Fernando Moreira)
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