O presidente do Sindicato dos Jornalistas do Maranhão, Douglas Cunha, lançou nota de pesar pelo falecimento do jornalista Othelino Nova Alves Filho, 67, pai do deputado estadual Othelino Neto (PCdoB), que faleceu na tarde de quinta-feira, 14, por complicações cardiovasculares, em São Paulo. O corpo será velado no plenário da Assembleia Legislativa. O local do sepultamento ainda não foi informado pelos familiares.
"Com profunda consternação, recebemos a informação do falecimento do jornalista Othelino Nova Alves Filho, profissional e amigo, comprometido com o exercício da profissão que abraçou, executando com seriedade e a coragem extremada que herdou do seu pai homônimo sempre em defesa dos oprimidos, jamais recuando diante de um bom combate. Reconhecemos que o jornalismo maranhense perde muito com a sua ausência. Unimos nossa dor à da família, rogando a Deus que conforte a todos".
Othelino Filho estava internado no Hospital Albert Einstein, na capital paulita. O jornalista destacou-se no maranhão como resistência escrita. O jornalista exerceu vários cargos públicos no Maranhão, dentre os quais o de diretor de Comunicação da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão, no período de 1993 a 2003.
Biografia
Raimundo Nonato Othelino Filho Parente Alves, conhecido como Othelino Filho, nasceu em 22 de dezembro de 1949 na cidade de Sobral, no Ceará. Filho do jornalista maranhense Othelino Nova Alves e da cearense Zeneida Parente Alves, Othelino Filho, desde pequeno, seguia os passos de luta ensaiados por seu pai. Quando adolescente, iniciou sua experiência com o papel, a caneta e o ideal.
Escreveu seu primeiro artigo, intitulado “Sala de aula”, para um jornal estudantil de sua cidade. O artigo era uma denúncia contra o analfabetismo e a manipulação da informação dentro das escolas e, sobretudo, na sociedade. Para ele, a “sala de aula” mencionada no texto era ainda a fronteira entre a liberdade e a civilização.
Escreveu seu primeiro artigo, intitulado “Sala de aula”, para um jornal estudantil de sua cidade. O artigo era uma denúncia contra o analfabetismo e a manipulação da informação dentro das escolas e, sobretudo, na sociedade. Para ele, a “sala de aula” mencionada no texto era ainda a fronteira entre a liberdade e a civilização.
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