Uma das piores notícias é a que envolve a morte de uma
criança por meio violento e com requintes de crueldade e covardia. Para
infelicidade de todos os que se comoveram com o desaparecimento da menina
Alanna Ludmila, de apenas 10 anos, foi esse o desfecho do caso. O corpo da
garota foi encontrado quando jazia dentro de uma cova rasa, no quintal da
própria casa onde ela morava com a mãe e um irmão, no conjunto Maiobão, em Paço
do Lumiar.
Desde a noite de quarta-feira, quando o sumiço da criança
começou a ganhar repercussão, formou-se uma corrente de solidariedade e fé pelo
seu retorno sã e salva para os braços dos entes queridos.
Em meio a gestos de boa vontade de pessoas próximas e até de
desconhecidos, intensa mobilização policial e a propagação de informações
desencontradas – que em alguns momentos criaram falsa expectativa, atrapalharam
as investigações e aumentaram a dor da família de Alanna -, o que se viu foi a
comoção geral em toda a região metropolitana de São Luís.
Milhares de pais e mães tomaram para si o sofrimento pelo
sumiço da inocente Alanna, compartilhando o desespero só sentido por quem
dedica amor pleno e infinito a um ou mais filhos.
Lamentavelmente, não houve um final feliz desta vez. A dor e
o luto tomam conta de toda a Ilha. Que a impunidade não prospere.
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