Filipe Mota - Os professores estão duas semanas fazendo protestos
contra o governo do estado e contra a atual diretoria do próprio sindicato que
“representaria” os mesmos, estão alegando que o sindicato estaria aliado do
governador Flávio Dino e consequentemente sendo omisso aos desmandos com a
classe dos professores, onde não houve avanço e que existem várias mentiras em
torno das propagandas governamentais, mentindo para a população dizendo que a
educação do Maranhão está uma maravilha, quando na verdade professor tá sendo
tratado como “INIMIGO”pelo governo da mudança, veja um trecho do manifesto:
O
governo Flávio Dino se antecipa e viola leis que garantem direitos aos
servidores estaduais, impondo a estes severas perdas. No caso específico da
educação, o governador resolveu rasgar a Lei do PISO,motivo pelo qual nós,
trabalhadores, já amargamos SETE meses de REAJUSTE SALARIAL ZERO. Não
satisfeito em impor aos professores sua política arrocho salarial, o governador
também decidiu violar leis estaduais que garantem outros direitos aos
educadores, dentre elas destacamos o ESTATUTO DO MAGISTÉRIO e a lei que
estabelece a gratificação para os funcionários de escola. Como se tudo isso não
bastasse, seu governo resolveu lançar mão de uma mega campanha midiática em que
vende à população maranhense inverdades sobre a realidade educacional do estado
e sobre a forma como trata os profissionais da educação.
Postura
da DIRETORIA DO SINPROESEMMA
Diante
das políticas governamentais de NEGAÇÃO DE DIREITOS e REAJUSTE ZERO, a
diretoria do SINPROESEMMAtem feito de tudo para evitar que o professorado se
insurja contra o governo Flávio Dino (PCdoB). Ao longo de SETEmeses de
negociações entre SINPROESEMMA e SEDUC, os dirigentes sindicais insistem em
propagar a tese de que há avanços no processo negocial, apesar da não concessão
do reajuste salarial de 11,36%aos educadores.
Diante desse gravíssimo contexto, hoje afirmamos, com todas as letras, que a greve na rede estadual só ainda não ocorreu porque a diretoria do sindicato é aliada do governador e, sendo assim, nega-se a fazer seu papel e vem tentando de tudo para minar qualquer ação do M.R.P, que objetiva mobilizar e organizar os educadores para realizar o enfrentamento das nefastas políticas do “Governo da mudança”. Para essa realidade mudar, nossa categoria necessita despertar e agir no sentido de exigir a imediata convocação de uma ASSEMBLEIA GERAL, pois somente assim teremos a oportunidade de deliberar pela greve geral. Uma vez iniciada a greve, nela lutaremos em prol da GARANTIA DE DIREITOS e contra os ATAQUES dos governos Temer e Flávio Dino.
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