Em nota oficial, o secretário municipal de Educação,
Aristides Amorim, respondeu acusação de que a Prefeitura de Bequimão estaria
fechando escolas municipais. Ele esclareceu que, em 2013, após análise dos
indicadores da Provinha Brasil, Prova Brasil, Avaliação Nacional da
Alfabetização (ANA) e do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB),
foi diagnosticada a necessidade de paralisação de escolas-anexos. A decisão foi
tomada em reunião com representantes da Secretaria Municipal de Educação,
Sindicato dos Professores, comunidade escolar e pais de estudantes.
Nas escolas-anexos, as turmas eram multisseriadas. Entre sete
a 15 alunos estudavam na mesma turma com séries misturadas (Educação Infantil,
1º ano, 2º ano, 3º ano, 4º ano, 5º ano) e um só professor precisava dar conta
de até 30 disciplinas diferentes. Para garantir um ensino de mais qualidade,
foi iniciado o processo de nucleação.
“Os pais concordaram com o processo e reconheceram que, dessa
forma, os filhos teriam uma aprendizagem de melhor qualidade; de igual modo, os
professores também reconheceram que ficaria bem melhor o trabalho em sala de
aula. Todo o processo foi registrado em ata e assinada por todos os presentes.
A partir daí, os estudantes foram remanejados para a escola polo e
redistribuídos em séries normais”, frisou Aristides Amorim.
LEIA A ÍNTEGRA DA NOTA OFICIAL DA SEMED.
NOTA OFICIAL
A partir de uma notícia equivocada, tendenciosa e leviana, a
Secretaria Municipal de Educação esclarece que a paralisação de escolas-anexos,
em Bequimão, é resultado de um diagnóstico interno e externo realizado em 2013
pela Secretaria, após análise de dados da Provinha Brasil, Prova Brasil,
Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA) e Índice de Desenvolvimento da
Educação Básica (IDEB). Na época, foi verificado o baixo desempenho dos alunos
da Rede Municipal, principalmente, nas disciplinas Língua Portuguesa e
Matemática. Para aprofundar a análise dos dados, realizou-se uma avaliação
específica nas escolas-anexos, nas quais funcionavam turmas multisseriadas, ou
seja, turmas com média oscilando entre 7, 10, 12, 15 estudantes por turma, com
séries misturadas (Educação Infantil, 1º ano, 2º ano, 3º ano, 4º ano, 5º ano) e
um só professor ministrando aula para esses alunos. Percebeu-se que, nessas
escolas-anexos, os professores “ensinavam” cerca de trinta disciplinas
diferentes, um desrespeito aos alunos, pais e professores, apesar de o vereador
desinformado e sem nenhum compromisso com a população defender a permanência
dessas escolas. De posse dessas informações e depois de reunião que envolveu a
Secretaria de Educação, o Sindicato dos Professores, comunidade escolar e os
pais dos estudantes, foi iniciado o processo de nucleação de anexos. Os pais
concordaram com o processo e reconheceram que, dessa forma, os filhos teriam
uma aprendizagem de melhor qualidade; de igual modo, os professores também
reconheceram que ficaria bem melhor o trabalho em sala de aula. Todo o processo
foi registrado em ata, assinada por todos os presentes. A partir daí, os
estudantes foram remanejados para a escola polo e redistribuídos em séries
normais, a exemplo do anexo de Santa Vitória, objeto da acusação infundada. Os
alunos desse anexo foram remanejados para a escola polo em Barroso, que fica
distante 1 km de uma escola para outra. A Prefeitura de Bequimão garantiu o
Transporte Escolar para os alunos. Ação dessa natureza mostra a coerência da
gestão em educação, que cumpre com responsabilidade a política educacional em
Bequimão, pautada no compromisso com o social. Diferentemente do que a notícia
equivocada e de má-fé veicula, a Secretaria não tem descuidado um só minuto de
sua responsabilidade. Recentemente, foi distribuído fardamento escolar para
todos os alunos da rede municipal; foi renovado o mobiliário das escolas, com
1.863 cadeiras e carteiras para os alunos, 66 mesas e carteiras para os
professores, 51 mesas para cadeirantes, dentre outros. Além disso, foi
construído o que se pode considerar o mais importante instrumento articulador
da política educacional no município, o Plano Municipal de Educação (PME), que
constitui o planejamento estratégico da educação no território do município de
Bequimão para dez anos; a construção do Regimento Escolar para toda a rede
municipal de ensino, disciplinando o funcionamento das escolas municipais;
reestruturação de todos os setores da Secretaria, principalmente o de Recursos
Humanos. Além disso, foram reclassificados os professores que concluíram o
Ensino Superior, os que concluíram a Pós-Graduação e foram realizadas várias
formações para os professores em parceria com o IFMA; foram capacitados os
professores que trabalham nas áreas quilombolas; a Secretaria realizou vários
encontros pedagógicos e foi repassado aos professores o percentual de 11,36 do
Piso Nacional, bem como foram concedidas várias Licenças-Prêmio, Licença para
tratamento de saúde, o que demonstra respeito e valorização dos profissionais
da educação do município. As críticas são respondidas com trabalho e
responsabilidade. Ao vereador mal intencionado e com ânsia de visibilidade
política, fica a sugestão da leitura e a análise do Mito da Caverna, de Platão,
para que a “verdade” que ele insiste em forjar não desmereça a inteligência das
demais pessoas. A sociedade só se libertará de políticos dessa natureza com um
trabalho sério de educação, como o que está sendo promovido e aprimorado em
Bequimão.
Aristides
França
Secretário
Municipal de Educação
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