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A farra da negligência toma conta de escola em São Luís



O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, e o secretário-executivo adjunto do Ministério da Saúde, Neilton Oliveira, se reuniram na última semana com representantes de entidades ligadas à educação básica, tecnológica e superior para apresentar a campanha Zika Zero. A estratégia é usar a abrangência das redes federal, distrital, estaduais e municipais de educação para levar informações sobre as formas de extermínio do mosquito e identificação da doença.

Na capital maranhense, a iniciativa do Ministério da Educação colide com a realidade das escolas do município. Em péssimas condições de salubridade e infraestrutura, alguns prédios escolares da rede municipal podem acabar virando pontos de procriação do mosquito.

Em visita a escola Mário Andreazza, localizada no Bairro da Liberdade, a diretoria do Sindeducação, se deparou com a deplorável situação de abandono do prédio. Sujeira, materiais quebrados, goteiras, objetos com água parada, esgoto a céu aberto, teto rachado fazem parte da realidade cotidiana de alunos e professores da unidade.

A responsabilidade em manter o local em situação adequada para utilização do corpo educacional é da Prefeitura de São Luís, por meio da Secretária Municipal de Educação (SEMED). Porém, o poder municipal se comporta de forma alheia às necessidades básicas.

O duro e vergonhoso panorama da UEB Mário Andreazza é mais uma leviandade que o poder municipal dissemina em sua gestão egocêntrica, onde – o que importa – é formar cidadãos alienados aos direitos que regem o bem estar público. “Em três anos da atual gestão, a comunidade educacional e o povo em geral vem padecendo sobre omissões, descasos e desrespeitos aos seus direitos. Vivemos uma época muito difícil na educação municipal, onde os nossos direitos são cooptados pela incompetência e o egoísmo”, expôs a prof.ª Elisabeth Castelo Branco, presidente do Sindeducação.

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