O desânimo tomou conta da campanha de deputada federal da engenheira Amanda Gentil, filha do prefeito da cidade de Caxias, Fábio Gentil (Republicanos).
A jovem política já enxerga claramente a possibilidade de não obter êxito no dia 02 de outubro, sentimento que já contaminou aliados e eleitores.
Seu partido, o PP, é um dos que só deve eleger um representante para Câmara Federal, fazendo o primeiro após alcançar um coeficiente eleitoral que deve girar em torno de um pouco mais de 180 mil votos. E, hoje, o favorito é o deputado federal André Fufuca, candidato a reeleição e presidente regional da sigla.
Amanda recebeu esta semana, do fundo partidário, nada menos que R$ 2,2 milhões para serem injetados no seu projeto.
Tratou-se de uma contrapartida dada por Fufuca como forma de fazer com que a filha de Fábio Gentil não desista da candidatura.
A saída da disputa de Fred Campos, candidato derrotado para o cargo de prefeito em Paço do Lumiar, e Magno Bacelar, ex-deputado e ex-prefeito de Chapadinha, foi um duro golpe nas pretensões de Amanda.
Ambos eram considerados “buchas” de luxo na nominata do PP, cujas votações ajudariam no plano de eleger dois deputados federais progressistas.
Caso desista da concorrer, Amanda comprometerá o próprio projeto de Fufuca, que depende dos votos da engenheira para renovar o mandato, elegendo-se como o primeiro do PP.
Uma situação periclitante, tanto para a ainda candidata, como para o parlamentar. (Blog do Gláucio Ericeira)
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