quarta-feira, 6 de julho de 2022

Na OAB/MA, rede de proteção sugere criação do Observatório da Pessoa IdosaEu


Mulheres na faixa etária de 60 a 70 anos com renda de um salário mínimo são o principal alvo de agressão contra idosos no Maranhão. Na maior parte dos casos, o perfil do agressor é o próprio filho da vítima. Entre as violências mais cometidas estão: a negligência com 31,2%, seguida do abuso financeiro e a violência psicológica. Na capital maranhense, grande parte dos idosos que sofreram algum tipo de violência vivem no Centro, São Francisco e Bairro de Fátima.


Os dados apresentados em audiência pública realizada na sede da OAB/MA levaram a Rede Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa no Estado do Maranhão (RENADI) a lançar o Observatório da Pessoa Idosa no Maranhão composta por diversas instituições. O objetivo é estabelecer um protocolo único para o acompanhamento de todas as denúncias de violências contra as pessoas idosos visando traçar estratégias que mudem essa triste realidade.


“Estamos atentos e vigilantes, a Ordem por meio da Comissão Estadual dos Direitos da Pessoa Idosa, integra a RENADI, e não mediremos esforços para combater esse tipo de violência” ressaltou o presidente na OAB/MA, Kaio Saraiva, na abertura da audiência pública.

O evento marcou o encerramento das ações do Junho Violeta que visa chamar a atenção da sociedade para um problema recorrente: a violência contra pessoas idosas e fortalece a campanha “Viver sem Violência é o nosso ideal! ” que é contínua. Participaram da audiência pública representantes da Defensoria Pública do Estado, do Centro Integrado de Apoio e Prevenção contra Pessoa Idosa, o RENADI-MA, Governo do Maranhão e Ministério Público Estadual.


Para a presidente da Comissão Estadual dos Direitos da Pessoa Idosa, Deborah Porto Cartágenes, “além de denunciar o importante é identificar o tipo de violência praticada contra o idoso. A informação, a rede de proteção e o sistema de coerção dos infratores são determinantes para combater essa realidade”, afirmou. Participaram da audiência: O Defensor Público do Núcleo de Defesa do Idoso, da Pessoa com Deficiência e da Saúde, Vinicius Goulart, o presidente do Conselho Estadual do Idoso, Glésio Sandro Silva, o promotor de Justiça, Alenilton Santos da Silva entre outras autoridades do assunto.

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