quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

Morre aos 91 anos, a cantora Elza Soares


 A cantora Elza Soares morreu aos 91 anos nesta quinta-feira (20), no Rio de Janeiro.

“É com muita tristeza e pesar que informamos o falecimento da cantora e compositora Elza Soares, aos 91 anos, às 15 horas e 45 minutos em sua casa, no Rio de Janeiro, por causas naturais”, diz o comunicado enviado pela assessoria da cantora.

“Ícone da música brasileira, considerada uma das maiores artistas do mundo, a cantora eleita como a Voz do Milênio teve uma vida apoteótica, intensa, que emocionou o mundo com sua voz, sua força e sua determinação.”

A morte da cantora Elza Soares nesta quinta-feira (20) acontece no mesmo dia da de Garrincha, com quem teve um relacionamento por 17 anos. O craque do Botafogo morreu também no dia 20 de janeiro, mas quase 40 anos antes: em 1983.

A informação da morte da cantora no Rio de Janeiro foi confirmada pela assessoria de imprensa de Elza.

“É com muita tristeza e pesar que informamos o falecimento da cantora e compositora Elza Soares, aos 91 anos, às 15 horas e 45 minutos em sua casa, no Rio de Janeiro, por causas naturais”, diz o comunicado enviado pela assessoria da cantora.

Elza Soares é considerada uma das maiores cantoras da música brasileira, com carreira no samba que começou nos anos 60.

Elza Gomes da Conceição começou cantando sambalanço com “Se Acaso Você Chegasse” em 1959, e se dedicou ao gênero nos anos 60.

Nos 34 discos lançados, ela se aproximou do samba, do jazz, da música eletrônica, do hip hop, do funk e diz que a mistura é proposital.

“Eu sempre quis fazer coisa diferente, não suporto rótulo, não sou refrigerante”, comparava Elza.

“Eu acompanho o tempo, eu não estou quadrada, não tem essa de ficar paradinha aqui não. O negócio é caminhar. Eu caminho sempre junto com o tempo.”

O último disco lançado foi “Planeta Fome” em 2019, e ela diz que não tem planos concretos para outro álbum neste ano. “Ainda não, mas vai surgir. Minha cabeça não para, cara”, afirma Elza.

A única certeza é que não iria parar de cantar: “Nem de brincadeira. Parar por quê? Por que parar? Não tem por que né?”. 

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