segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Prefeito nega desvio de recursos e esclarece auditoria da CGU em Anajatuba


O prefeito de Anajatuba, Sidney Pereira (PCdoB), rebateu nesta quinta feira (12/12), várias matérias publicadas ou veiculadas pela imprensa contra sua gestão, baseada no conteúdo de um relatório da Controladoria Geral da União (CGU), com resultados que demonstram supostos desvios de recursos em cerca de R$ 3,5 milhões.

Segundo o gestor, sua posição foi, é, e sempre será de respeito ao dinheiro público. Assim como fez em outras ações, Sidney encaminhou documentos para comprovar que não houve desvio de recursos em sua administração, como notas fiscais, evidenciando que houve aquisição de livros nos anos de 2016, 2017 e 2018, cuja soma não perpassa R$500,00(quinhentos mil reais).

“Quando os técnicos chegaram ao município os livros que estavam no pátio sendo distribuídos não foi uma aquisição com recursos do erário municipal, mas, sim, enviados pelo Governo Federal”, explicou o gestor. Diferente do que foi noticiado, acusando a prefeitura anajatubense de falhas na execução dos programas federais, baseada no conteúdo de um relatório da CGU, Sidney esclarece que em se tratando de sua gestão a auditoria apontou má aplicação de recursos e não desvios de verbas públicas.

“Um dos grandes problemas apontados pelos técnicos foi o abastecimento de combustível a veículos que não faziam parte da frota da administração, porém, de particulares. Esse abastecimento acontecia, e temos consciência da irregularidade. Entretanto, assim estava sendo autorizado para manter o Tratamento Fora de Domicílio – TFD. Diariamente, temos pacientes inscritos no TFD que precisam ser levados a São Luís e, por outro lado, três dias na semana, os pacientes que fazem hemodiálise também viajam com destino a capital. Nos dias em que os horários das viagens não coincidiam, mandávamos os pacientes de dialise, já os inscritos no TFD, para não perderem os exames e consultas previamente agendados, fornecíamos o combustível para um carro de um particular levar os passageiros que não haviam conseguido embarcar no transporte municipal”, explicou o gestor.

Segundo o chefe do executivo municipal, a Prefeitura de Anajatuba sempre manteve o cuidado de atuar em consonância com os órgãos públicos fiscalizadores do uso do bem  público e afirma que administra dentro da legalidade, mas com olhar humano. “Eu estou com o relatório em mãos. O que o documento está destacando é má aplicação, mas isso não quer dizer que seja desvio. Essa conotação foi dada, apenas, pela imprensa”, finalizou.





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