terça-feira, 4 de julho de 2017

Imóvel onde funciona empresa ligada a Lula Fylho também tem dívida com IPTU


Como se não bastasse às dívidas fiscais de empresas ligadas ao secretário Municipal de Governo, Lula Filho, terem sido “baixadas indevidamente” do sistema de arrecadação da Secretaria Municipal da Fazenda (Semfaz), outra denúncia que acaba de ser constatada pelo BLOG DO DAVI MAX expõe ainda mais o principal auxiliar do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT). Trata-se de débitos relacionados ao Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) referente a um dos imóveis onde estaria funcionando a Fator e – Consultoria, Planej e Treinamento Empresarial, uma das empresas ligadas ao secretário.



Registrado na Receita Federal como endereço de estabelecimento, o imóvel que é alugado, fica na Rua Santo Antônio, nº 21, loja 008, Olho D’Água, em São Luís. No entanto, o que causa estranheza é que a inscrição imobiliária – informada nos dados cadastrais do contribuinte – sistema da Secretaria Municipal de Fazenda (Semfaz), pertence a outro imóvel localizado na Rua dos Afogados/José Bonifácio, número 102, loja 008, no Centro, da capital maranhense, apontado pela firma como endereço para correspondência.

IMÓVEL INADIMPLENTE  

O blog apurou que a inscrição informada estaria constando no Cadastro Informativo Municipal como inadimplente. A supressa aumenta ainda mais quando se acessa o site da Semfaz, para obter a emissão Certidão Negativa do Cadastro Imobiliário. Para emitir o documento, o imóvel precisa estar em situação regular com o IPTU. Em todas as tentativas, o sistema informa um código com a seguinte mensagem: "CERO013-003: Certidão não pode ser emitida. Existem débitos para o contribuinte".




PEGO DE SURPRESA      

Embora não tenha tomado nenhuma posição em relação ao secretário Lula Filho, o blog apurou junto a fontes do Palácio de La Ravardière que o prefeito Edivaldo diz ter sido pego de surpresa com a gravidade do caso que, desde que estourou na última segunda-feira (26), já provocou a demissão de dois funcionários por suspeitas de vazamentos dos documentos e o cancelamento de várias senhas de acesso ao sistema tributário de servidores lotados na Semfaz. Além disso, o chefe do executivo municipal também teria antecipado as férias de seu auxiliar número 1 para evitar um desgaste maior ao governo.


É A LEI DO RETORNO     

No ano passado, durante a campanha, aliados do prefeito Edivaldo Júnior (PDT) criticavam o deputado estadual Wellington do Curso (PP), alegando que não pegava bem um candidato a prefeito que queria administrar uma cidade como São Luís, sonegar mais de R$ 120 mil em Imposto Territorial e Predial Urbano (IPTU) da cidade que pretendia administrar.  No entanto, o parlamentar pagou todo o débito mesmo sofrendo várias enchentes em uma das unidades da rede de seu cursinho preparatório.

O tempo passou e como a lei da vida diz que tudo que bate, volta. Chegou à vez de o próprio prefeito experimentar na pele o que seus aliados fizeram a seu adversário politico, durante a eleição do 1º turno na capital. Se para os aliados de ‘Holandinha’ não pegava bem um candidato sonegar impostos do município que desejava gerenciar. A situação é pior, quando se reelege um prefeito omisso e meses depois se descobre que seu principal secretário teria se beneficiado de um dos maiores esquemas de evasão de receitas e ‘estímulo’ à sonegação fiscal dentro da própria administração.

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