quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

O crime de Gil Cutrim: apropriação indébita do patrimônio da Caema

Por Leandro Miranda
Blog Marrapá

O prefeito Gil Cutrim festeja entrega do patrimônio público a uma empresa do grupo Odebrecht, que vai passar a mandar e desmandar no sistema de água e esgoto de São José de Ribamar. Um verdadeiro golpe na Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema). Golpe arquitetado pelo ex-secretário de Saúde do Estado, Ricardo Murad, com total apoio da ex-governadora Roseana Sarney.

Sem nenhuma consulta popular, Gil Cutrim decidiu privatizar o saneamento de Ribamar, com a criação de um consórcio com os municípios de Paço do Lumiar e Raposa. Além de dar uma rasteira na Caema, apropriou-se indevidamente de todo o patrimônio da companhia no município.

A lista de bens da Caema é imensa: prédios, reservatórios, poços, terrenos dos poços, tubulações da rede de água e esgoto, além de outros equipamentos, como as bombas dos poços.

A pergunta que não quer calar: quando Gil Cutrim vai indenizar a Caema? Ou pensa que pode se apropriar de bens públicos, repassando-os à iniciativa privada, sem que responda judicialmente por isso?

Cabe ao governo lutar para que a Caema não fique com esse prejuízo milionário. Afinal, todos os bens da companhia estão listados no patrimônio que é lançado no balanço anual. Como fechar o balanço sem uma justificativa plausível para a exclusão desses bens? 

Quando o prefeito Gil Cutrim, em conluio com Ricardo Murad, decidiu retirar da Caema a responsabilidade pelo abastecimento de água e esgotamento sanitário do município de São José de Ribamar, técnicos questionaram sobre os bens patrimoniais da companhia, apontando para a necessidade de uma espécie de indenização por parte da prefeitura. 

No entanto, Ricardo Murad, determinou a entrega de todo o patrimônio da Caema ao município, sem necessidade de nenhuma indenização. Uma irresponsabilidade que pode trazer muitas dores de cabeça a Gil Cutrim e a Ricardo Murad e aos demais que possam ter sido coniventes com esse crime contra o patrimônio público.

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