terça-feira, 5 de julho de 2022

Veja a projeção de eleitos na disputa de deputado federal por partido no Maranhão






Eleição pegando fogo e os pré-candidatos já estão com o bloco na rua, o blog trás com clareza sobre os favoritos para ocupar as 18 vagas de deputado federal. Analises de especialistas apontam que o resultado final em outubro pode ser bem diferente do que muitos projetam neste momento, afinal não está sendo levada em conta a mudança da regra eleitoral que já está vigorando desde a disputa municipal.


A título de exemplo, deve-se lembrar da disputa para vereador em São Luís, o mais votado na disputa proporcional em 2020, teria terminado a eleição de 2016 em 8º lugar e a de 2018 em 6º lugar, ou seja, houve uma “quebra de votos”, que deve se repetir em 2022.


Para ter condições de viabilidade eleitoral, os partidos vão ter que colocar o máximo de candidatos possíveis para tentar alcançar o quociente e assim, a eleição terá mais candidatos, e tornará a votação individual mais diluída.


Avaliando por essa ótica é difícil imaginar que mais uma vez, 10 dos 18 eleitos deputados federais alcancem mais de 100 mil votos como ocorreu em 2018. Até mesmo uma votação semelhante a de Josimar de Maranhãozinho que foi de 195 mil votos, dificilmente irá se repetir.


Diante desse cenários e baseadas nas nas atuais listas partidárias, também chamadas de nominatas dos partidos, fica desenhado um cenário de quem deve ser eleito em cada partido e quem apenas estará sendo usado como “bucha”.


Veja as seguintes projeções:


PL – É o que possui a maior quantidade de deputados federais no Maranhão e pré-candidatos de peso, ainda vai contar com o suporte do voto de legenda presidencial por conta de Bolsonaro.


Deve eleger dois deputados federais, Detinha e e Josimar são os favoritos. Mas ainda teremos Paulo Marinho Júnior, Júnior Lourenço Roberto Rocha Júnior e o deputado federal Pastor Gil. Mas ainda possui uma série de nomes que vão ajudar na formação do quociente, dentre eles Pastor Silvio Antônio e Coronel Monteiro, ambos do movimento bolsonarista. A depender do desempenho dos candidatos, o PL pode brigar por uma terceira vaga.


MDB – É o peso-pesado da disputa de deputado federal, pois possui fortes nome na disputa e o mais improvável, afinal o desempenho dos figurões do partido acaba sendo uma verdadeira incógnita.


O partido tem assegurada a eleição de dois federais – João Marcelo, Roseana, Lobão Filho e Hildo Rocha – são os grandes favoritos para alcançar essa vaga. Victor Mendes entra como mais um nome de peso para reforçar nominata e quem sabe ajudar o partido a atingir o terceiro eleito.


PSB – O partido do governador Carlos Brandão e do pré-candidato ao Senado, Flávio Dino, deve contar com o reforço do voto de legenda e uma votação explosiva de Duarte Júnior pode levar o partido garantir duas vagas.


O ex-presidente do Viva/Procon é o amplo favorito para garantir a primeira vaga e deve brigar para ser o mais votado entre todos os 18 deputado federais, já Bira do Pindaré e Clayton Noleto devem brigar pela segunda vaga. O resto nominata do partido é considerada fraca.


Federação – PT, PCdoB e PV


A união dos partidos deve garantir a eleição de dois federais, afinal eles contam também com o voto de legenda do presidenciável Lula. Na eleição de 2018, esse quantitativo só ficou atrás do PDT e do PCdoB no Maranhão.


São três deputados federais, disputando duas vagas, o grande favorito é Zé Carlos (PT). Do Zé Márcio Jerry e Rubens Júnior, devem disputar voto a voto a vitória. 


Assim como no PSB, a federação não possui uma forte nominata, mas deve ter nomes que vão ajudar a alcançar a segunda vaga.


Progressistas – Deve fazer apenas um deputado federal. E essa promete ser uma das brigas mais acirradas, afinal o favorito André Fufuca, poderoso em Brasília, terá que mostrar sua superioridade sobre Amanda Gentil, filha do prefeito de Caxias, Fábio Gentil, que vai fazer de tudo para mostrar suas força política.


Podemos – Especialistas apontam que o partido só elege um federal e Fábio Macedo é tido como favorito. Mas Dr Gonçalo também é apontado como uma força que pode surpreender. Favorável aos dois, o que pode levar a vitória de ambos, está a boa montagem da chapa que conta como nomes como Sérgio Frota, presidente do Sampaio Corrêa, que é uma verdadeira incógnita; Expedito Júnior que foi candidato a prefeito de Bacabal e Genival Alves, ex-vereador de São Luís.


PSD – Edilázio Júnior trabalhou bem nos bastidores e contou com a sorte na reta final do prazo de filiação, garantindo a entrada do deputado federal Josivaldo JP e do deputado estadual Pastor Cavalcante. O partido deve ficar com uma vaga, mas deve brigar bastante para alcançar a segunda.


PSC – O partido que hoje é comandado pelo experiente deputado Aluísio Mendes deve eleger o presidente da legenda com folga. Dependendo da nominata, deve brigar pela segunda vaga. 


União Brasil – Assim como o Progressistas, o União Brasil terá uma acirrada disputa entre Pedro Lucas Fernandes e Juscelino Filho, e cada um em palanque diferentes na disputa majoritária. O resultado final deve ser apenas um federal eleito.


PDT – O partido que teve o maior número de votos de legenda em 2018, mais de 30 mil votos, vai contar com dois nomes de peso. Márcio Honaiser e Lucyana Genésio, irmã do prefeito de Pinheiro, Luciana Genésio. Eles vão contar com o reforço do ex-secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela, juntos devem fazer uma vaga e a depender da força de Weverton Rocha, podem brigar pela segunda. Márcio Honaiser é o favorito a sentar na cadeira na câmara de deputados. 


As últimas quatro vagas devem ser disputadas pelos seguintes partidos:


Republicanos – Cléber Verde e Gil Cutrim, disputam uma vaga.


Patriota – Marreca Filho e Wolmer Araújo, disputam uma vaga.


Com duas vagas sobrando, PL e MDB podem brigar pela sobra e garantir o terceiro eleito, assim como a Federação Cidadania-PSDB e Solidariedade que possuem chapinhas, podem alcançar vaga pela sobra, caso não atinjam o quociente eleitoral.


O resultado previsto acima pode sofrer influência pela desistência de alguns dos considerados “buchas” ou pela população dos redutos desses, que pode avaliar não querer eleger o favorito de cada partido e impactar no resultado de suas votações e consequentemente da sigla partidária.

Um comentário:

  1. A pergunta é, porque não aparece novos nomes?
    A quem interessa essa permanência do poder?

    ResponderExcluir